O presente Relato Integrado tem como objetivo apresentar as realizações do Conselho Federal de Biologia – CFBio no ano de 2020, demonstrando aos Biólogos e à sociedade a aplicação dos recursos arrecadados e administrados nesse exercício. O Relato foi estruturado em consonância às orientações da IN-TCU 84/2020 e DN-TCU 187/2020 e consolida com transparência os resultados da gestão do CFBio no cumprimento de sua missão institucional pública.

O presente Relato Integrado traz importantes informações, que servem para acompanhamento e avaliação dos órgãos de fiscalização, dos Biólogos e da sociedade, quanto à gestão do Conselho Regional de Biologia 6a Região - CRBio-06 no exercício de 2020.

Canal do Biólogo Guilherme Goular é voltado para estudantes. Foto: Reprodução YouTube

Muitas iniciativas têm surgido para a divulgação da ciência na internet. Uma característica comum entre elas é o uso de uma linguagem de fácil compreensão, que procura “traduzir” conteúdos técnicos, o que aproxima mais as pessoas das Ciências Biológicas.

Está causando grande preocupação uma matéria acompanhada de vídeo reportando a morte de primatas (guaribas, gênero Alouatta) no Acre, especulando potencial relação com a COVID-19.

Informamos que as autoridades competentes - inclusive a Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde (CGARB/SVS/MS) e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio/CPB) – já estão cientes e investigando o caso, conforme procedimentos técnicos e legais estabelecidos. Isto inclui a verificação do histórico, coleta dos materiais biológicos ne cessários e sua destinação à Rede de Laboratórios de Referência do Ministério da Saúde.

Cabe ressaltar que não há evidências de que se trate de um caso relacionado à COVID-19. Além disso, a febre amarela é endêmica da região e o vírus causador dessa doença está em período de maior circulação, portanto essa é a suspeita inicial. Vale lembrar que os primatas também são vítimas de doenças e que são nossos maiores sentinelas para a saúde humana. Por isso, não devem ser afugentados, agredidos ou mortos. Por outro lado, recomenda-se que a população não entre em contato nem alimente os animais, para proteção deles e nossa.

É fundamental que os serviços de saúde sejam informados sobre a morte de macacos ou animais doentes, incluindo o local. Assim que a investigação do caso avançar, as informações obtidas e conclusivas serão divulgadas.

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