Hoje é o Dia Mundial das Aves Migratórias e queremos chamar a atenção para a incrível jornada de alguns grupos da andorinha-azul (Progne subis), que migra das regiões sul, leste e central dos Estados Unidos e leste do Canadá para a Amazônia.

Essas aves que desempenham um papel vital no equilíbrio dos ecossistemas têm tido sua população em queda nos últimos anos, uma das possíveis causas pode ser a contaminação por mercúrio.

Pesquisas recentes do Instituto de Biociências (IB) da USP revelaram que as andorinhas-azuis que migram para a Amazônia estão enfrentando altos níveis de contaminação por mercúrio. Este metal tóxico pode ter efeitos prejudiciais em sua saúde e capacidade de migração, como evidenciado pelo acúmulo nas penas e a correlação negativa com o peso e as reservas de gordura, essenciais para o voo.

É crucial entender que o mercúrio na Amazônia tem múltiplas fontes, incluindo depósitos naturais e atividades humanas como garimpo e construção de barragens. O aumento dessas atividades pode levar a uma maior contaminação, colocando em risco não apenas as aves migratórias, mas toda a biodiversidade da região.

Portanto, neste Dia das Aves Migratórias, vamos refletir sobre como podemos proteger essas espécies e os ambientes que elas habitam. Juntos, podemos trabalhar para reduzir a contaminação por mercúrio e garantir um futuro mais seguro para nossas aves migratórias e para a natureza como um todo. ? #DiaDasAvesMigratórias #ProtejaANatureza

Fontes: https://jornal.usp.br/ciencias/andorinhas-azuis-voltam-de-migracao-na-amazonia-contaminadas-por-mercurio-revela-analise-em-aves/

https://portalamazonia.com/amazonia/andorinhas-azuis-fazem-ilha-amazonica-de-casa-entre-fevereiro-e-abril