“Sempre trabalhei com análise de dados em Ecologia e Biologia Evolutiva. Com a chegada da pandemia, comecei a participar de um grupo interdisciplinar da UFG montado para auxiliar a gestão pública e a tomada de decisão a partir de modelos computacionais para tentar entender a expansão da COVID-19 no estado de Goiás, sob diferentes cenários.

“Sempre trabalhamos com análises genômicas. Na área clínica, atuamos com diversas tecnologias relacionadas aos exames necessários para o diagnóstico de doenças ou condições, principalmente o sequenciamento de genes, painéis de genes e exomas. Há dois anos, atuamos também em informes genéticos direto ao consumidor para prevenção de doenças, farmacogenética, nutrigenética, fitness, entre outras finalidades.

“Meu trabalho antes da pandemia envolvia o contato direto com o público, atendendo escolas, aplicando atividades no centro de educação ambiental e executando técnicas para garantir o bem-estar animal. Além da conscientização junto aos visitantes, minha rotina envolve a documentação dos animais do plantel.

"Testar, testar e testar". Foi assim que o Biólogo Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), enfatizou a importância da ampla realização de testes para diagnóstico da COVID-19, numa coletiva de imprensa realizada em abril. Naquela ocasião, Tedros ressaltou que não se pode combater um vírus se não souber onde ele está. A testagem em massa é fundamental para que os gestores públicos possam identificar onde há ocorrência do vírus e adotar as medidas necessárias para contenção da pandemia.

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