Presidente do CRBio-06, Felipe Pinheiro concede entrevista ao Jornal do Commércio

Porta-voz de uma nova visão para o Conselho Regional de Biologia 6ª Região, nessa entrevista o Presidente Felipe Pinheiro expõe as conquistas e aponta o que os Biólogos e a sociedade podem esperar dessa nova gestão.

21/01 – O jornalista Cauby Cerquinho e o Editor Chefe do Jornal do Commércio, Fred Novaes, receberam o Presidente do CRBio-06, José Felipe de Souza Pinheiro, ao vivo, pelas redes sociais YouTube, Facebook e Instagram do Jornal do Commércio e também pelo portal JCAM, em www.jcam.com.br, com áudio gravado que foi para todo o interior do Amazonas através das ondas tropicais da Rádio Baré, 4895 quilohertz.

“Conhecer um pouco mais sobre a Biologia” foi o tema do programa JCÀS15 desta sexta (21), em que o Presidente Felipe Pinheiro falou sobre as possibilidades profissionais, as intervenções do Conselho em editais para defesa de vagas para Biólogos e das metas da nova gestão, que teve início em 12 de janeiro passado.

Assista a entrevista no YouTube: https://youtu.be/cxDCSrwV5mA

Leia o teor da entrevista na íntegra em transcrição livre:

FELIPE (CRBio-06) - Boa tarde Cauby, Fred e a todas as pessoas que estão acompanhando a live. É um prazer estar aqui. Agradecemos o convite. Quero dizer que o CRBio-06 está à disposição para colaborar com a sociedade dentro de todas as áreas que o Biólogo pode ajudar para o crescimento tanto econômico, quanto ambiental dos Estados da nossa jurisdição.

CAUBY (JCAM) - Felipe, eu queria saber depois, o que exatamente faz o Biólogo? Qual é a importância dele para a sociedade? Mas eu queria saber antes de mais nada, qual é a abrangência do Conselho que hoje você está assumindo?

FELIPE (CRBio-06) - O CRBio-06 abrange seis Estados: Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará. Sendo que para os Estados do Pará e Amapá nós criamos uma Delegacia (https://www.crbio06.gov.br/index.php/crbio-06/delegacia-regional-pa-ap) recentemente, agora em dezembro. Com isto estamos buscando mais capilaridade nos Estados, porque a nossa sede fica em Manaus e com essa logística amazônica, quase continental, fica difícil às vezes atender todas as demandas que são colocadas pelos Biólogos da nossa jurisdição. Então a gestão tem buscado com essa capilaridade dar acesso ao Biólogo. Para oferecer mais aproximação junto ao Conselho, nada melhor que criar uma Delegacia que vai representar aquele Estado, aquela jurisdição, como são os Estados do Pará e Amapá, deixando as demandas mais centralizadas ali nos dois Estados.

FRED (JCAM) - Felipe, qual é o desafio hoje do Conselho diante dessa abrangência tão grande, que pega praticamente toda a Amazônia, e que a gente sabe que tem uma rica biodiversidade. É uma riqueza fantástica e a gente vive hoje uma situação sanitária muito especial, que é a questão da vida que está em jogo. E há toda uma série de discussões em torno da questão da vacina, nas aplicações de medidas para tentar conter essa pandemia. Como é que o Conselho de Biologia, em especial, se coloca nessa situação atual, tanto da nossa região, aqui da Amazônia, como também do mundo, contra a pandemia?

FELIPE (CRBio-06) - O Biólogo é um profissional multidisciplinar, dentro das suas mais de 80 áreas de atuação nós temos as grandes áreas.  Uma delas é a área da saúde. O Biólogo trabalha diretamente na parte de análises clínicas e patológicas, também na área da biotecnologia ele pode atuar. Esta é uma outra grande área de atuação. Ele também trabalha na área de produção de fármacos, de insumos. Muitos Biólogos hoje são responsáveis técnicos em laboratórios que geram esse conhecimento para a sociedade, que é revertido em produtos. Então, hoje a participação de Biólogos dentro desse processo da pandemia é muito importante, uma vez que o Biólogo trabalha, como dito, desde a área da produção do conhecimento, produção do produto que vai ser utilizado pela sociedade, e também pode trabalhar direto na ponta, realmente no enfrentamento, no laboratório de análises clínicas fazendo análises laboratoriais para confirmação de doenças e tudo mais.

CAUBY (JCAM) - Felipe, o grande desafio de todas as diretorias quando assumem um sindicato, ou uma certa instituição, é sempre trazer aquele profissional para o seu Conselho.  Com certeza o Conselho de Biologia não deve ser diferente e ainda mais com uma abrangência tão grande como essa.  O que eu gostaria de saber é: quais são as estratégias que você tem, e a questão dos números também. Hoje tem quantos Biólogos? Quantos são do Conselho? Quantos estão registrados no conselho, e se existe algum tipo de fiscalização para que os Biólogos, que não estejam cadastrados, que não sejam inscritos no Conselho, se tem algum tipo de problema?

FELIPE (CRBio-06) - A missão do Conselho Regional de um profissional, seja da Biologia ou de qualquer outra profissão é fiscalizar a profissão para que a sociedade tenha um melhor atendimento. Então, o Conselho Regional de Biologia, possui sim um setor de fiscalização. É feito um cronograma anual para que essa fiscalização aconteça. A gente tem esse processo de pandemia, que infelizmente tem dificultado um pouco mais a fiscalização direta, temos trabalhado mais a fiscalização indireta, só que, o foco da nossa gestão é trazer o Biólogo cada vez mais para dentro do Conselho, para que ele possa entender que o Conselho Regional de Biologia só existe por conta do Biólogo, que é a nossa clientela. Então, eu como Biólogo estou aqui assumindo o Conselho, essa representação enquanto o Presidente, mas a nossa gestão vai trabalhar de forma colaborativa. Tentar trazer para dentro do Conselho todos os profissionais, para que a gente possa de uma forma mais próxima discutir ações que tragam para nós Biólogos representatividade dentro de alguns órgãos, que hoje, infelizmente, neles o Biólogo não é visto como um profissional habilitado para determinada área de atuação. Existe um primeiro ponto que é uma projeção de curto, médio e longo prazo. O primeiro passo da gestão é trabalhar a desmistificação. Há muitas situações em que o Biólogo hoje não consegue ser inserido no mercado, talvez por falta de conhecimento de um gestor privado que não entende que o Biólogo é um profissional habilitado para trabalhar dentro daquela área de atuação. Então a gente vai trabalhar fazendo justamente esse corpo a corpo, indo a até as instituições, levando para o representante do órgão público, do setor privado, do comércio, da indústria, que o Biólogo tem capacidade para atuar em várias áreas. Como eu falei aqui, mais de 80 áreas de atuação onde o Biólogo pode atuar. Cito o exemplo: uma das grandes áreas, que é meio ambiente e biodiversidade.  Dentro dessa grande área nós temos várias áreas que ele pode atuar. Uma delas é a aquicultura. E hoje nós temos uma grande produção de pescado aqui no Estado do Amazonas. Inclusive, se não me engano é uma das principais matrizes econômicas e ambientais do Estado.  O setor primário, em que a gente pode trabalhar também. O biólogo, infelizmente, gera muito conhecimento nessa área, mas tem dificuldade de atuar. Temos a área do licenciamento ambiental, área da biorremediação, que é o controle ambiental.  Dentro da área de saúde, eu citei antes, análises clínicas e patológicas. Alguns concursos que abrem editais, infelizmente acabam privando o Biólogo de concorrer nessa área, talvez por não entender que o Biólogo tem habilitação para isso. Daí, acabamos tendo que acionar o nosso jurídico para poder entrar com uma ação, ajuizar uma ação para tentar buscar o espaço do Biólogo. Nesse ano que passou e em 2019, nós tivemos apoio de Biólogos que fizeram denúncias e conseguimos entrar com algumas ações e conseguir vitórias. Algumas não, mas na grande maioria nós conseguimos. A gente precisa, justamente, que o Biólogo incorpore e vista a camisa do Biólogo, que trabalhe em prol da profissão. Nós estamos como representante, mas necessitamos que todos os Biólogos realmente vistam a camisa e se registrem. Já em situação regular, que atuem.

FRED (JCAM) - Felipe, essa gestão do Conselho da 6ª Região da Biologia, assumiu agora, recentemente, semana passada se não me falha a memória. Como é que foi esse trabalho para a definição da chapa vencedora que está assumindo agora, e quais são os compromissos de vocês frente à categoria?

FELIPE (CRBio-06) - Bem, Fred, eu estou vindo da gestão anterior. A atual gestão teve 75% de renovação do nosso plenário. De vinte Conselheiros, quinze são novos e cinco são da gestão antiga. Na nossa Diretoria, no caso, eu sou da gestão antiga e três são novos Conselheiros. A gente ficou desde março do ano passado discutindo. Foi uma conversa longa com os colegas que tinham, e tem, essa vontade de colaborar com a profissão. Como a gente já estava aqui dentro desde a gestão anterior, buscamos fazer essa renovação e o nosso lema era, justamente, “união e inovação em prol da profissão”. Nós buscamos agregar novas pessoas e aquelas que estavam dentro da gestão antiga, que se sentiram confortável em continuar, convidamos também. Montamos uma chapa e tivemos uma votação de mais de 70% por parte dos Biólogos. Foi chapa única, mas a gente teve 75% de votação, o que é muita responsabilidade, porque 75% dos biólogos que votaram confirmaram e acreditaram na nossa gestão. E um dos nossos compromissos, justamente, é esse: trazer para o Biólogo essa aproximação ao Conselho. Dar a eles a oportunidade de colaborar com o Conselho efetivamente, participar das discussões que são referentes à nossa categoria, buscando espaço dentro dos conselhos estaduais, não só de meio ambiente e da saúde, mas de qualquer outra área que o Biólogo tenha qualidade de atuar. Hoje nós temos algumas restrições por que alguns conselhos estaduais têm editais que para se habilitar, temos que concorrer a esses editais, e a gente está correndo atrás, justamente isso, nós só temos uma semana de  gestão, há oito dias, e dentro desse tempo nós já fizemos uma parceria com a Universidade do Estado do Pará para trazer para o Biólogo descontos na área de pós-graduação e até de graduação, se ele precisar fazer, e já solicitamos aqui no Estado do Amazonas a inclusão do CRBio-06 dentro da Comissão Estadual de Educação Ambiental. Também há uma grande quantidade de espaço em outros Estados, e outros Conselhos como o Conselho Estadual de Saúde, porque lá é que começa a discussão, lá é que começam a ser debatidas algumas legislações que vão ser levadas para aprovação dentro da Assembleia ou das Câmaras Municipais e isso é o que vai refletir diretamente na sociedade. Então, o Biólogo quer participar dessas discussões, até porque nós temos propriedade técnica para discutir e levar para a sociedade o melhor que o Biólogo pode oferecer.

CAUBY (JCAM) – Felipe, a gente sabe que um dos grandes desafios, principalmente quando se está na universidade é ser conhecido. As grandes pesquisas, os grandes projetos das universidades, de um modo geral, pela população e para a sociedade. Eu queria te perguntar se o Conselho tem algum projeto ou uma proposta para aumentar a visibilidade das pesquisas científicas desenvolvidas pelos Biólogos, porque com certeza além de várias atuações que vocês têm, também devem ter pesquisas que precisariam ser colocadas para toda a população, para toda a sociedade, e é difícil, eu sei que é um grande desafio, provavelmente, para vocês colocar isso a público, não?

FELIPE (CRBio-06) - Sim! Então, nós temos uma assessoria de comunicação, na verdade uma Comissão de Transparência / Comunicação, e sempre que o Biólogo está atuando dentro de uma área, não só na pesquisa, mas em qualquer área de atuação do Biólogo, Nós damos visibilidade. Temos um prêmio que criamos em 2019, que foi o Prêmio Biólogo Destaque (https://www.crbio06.gov.br/index.php/crbio-06/premio-destaques-da-biologia). Em 2019 não estávamos vivendo um processo de pandemia, então nós fizemos uma enquete e os Biólogos apontaram os nomes que poderiam receber essa premiação. Após isso, foi escolhido o nome, foi feita a premiação. Em 2020 houve a pandemia. Nós perdemos alguns Biólogos de grande nome, cito o Dr. Tadei** do INPA, que colaborou muito com a sociedade, não só amazonense, mas mundial, com relação à malária. Perdemos um grande professor da UFAM, professor Marcelo Menin e outros Biólogos também que infelizmente sucumbiram por conta da pandemia, e visando isso, nós fizemos um Prêmio, Biólogo Destaque, justamente para valorizar o Biólogo em todas as suas áreas de atuação, e uma delas é a da pesquisa. E a partir do ano passado 2020 esse prêmio passou a se chamar Prêmio Dr. Tadei, em homenagem ao Dr. Tadei que foi um grande pesquisador  aqui da Amazônia. Já, em 2021, fizemos a premiação de um Biólogo na área de Zoologia. E agora, esse ano, nós vamos fazer esse prêmio para as três grandes áreas de atuação que é a de Biotecnologia e Produção, área de Meio Ambiente e Biodiversidade e área de Saúde. Sempre que podemos, nós fazemos. É bom frisar para os Biólogo que tiverem algo que estejam atuando e precisem de visibilidade, podem fazer contato com o nosso Conselho de Biologia (https://www.crbio06.gov.br/index.php/contato/fale-conosco), que é a casa deles, que a gente faz, colocaremos em pauta para discussão na Comissão e daremos visibilidade nas nossas mídias sociais.

**Dr. Wanderly Pedro Tadei

CAUBY (JCAM) - É importante, Felipe, essa questão do desenvolvimento da comunicação, de uma assessoria, até porque a gente sabe que “aquilo que não é visto não é lembrado”.

FELIPE (CRBio-06) - É uma das metas, uma das nossas metas é justamente melhorar a comunicação. Nós tivemos, agora recente, a possibilidade de contratar um assessor de comunicação. Vale lembrar que isso só é possível porque os Biólogos pagam anuidade, pagam ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Isso fortalece o Conselho, isso permite que o Conselho cresça, e a partir do momento que conseguimos ter uma viabilidade financeira fazemos as melhorias que podem ser feitas. Essa mão-de-obra técnica foi muito importante. Hoje nós temos um site que foi renovado, temos as mídias sociais que ele administra e campanhas que a gente está trabalhando. Nós temos o nosso coordenador de comunicação, o Biólogo Daniel dos Santos (Conselheiro Tesoureiro do CRBio-06). Ele está à frente desse novo projeto, está com bastante energia, com muita vontade de fazer. Hoje mesmo nós tivemos uma reunião pela manhã, justamente para definir estratégias de como melhorar essa comunicação com o Biólogo.

FRED (JCAM) - Felipe, a gente vê aqui na nossa Região, no Amazonas, uma dificuldade. Aqui no Jornal do Commércio, falamos muito sobre a questão de buscar alternativas de desenvolvimento além do Polo Industrial de Manaus, tanto no setor primário, enfim várias outras áreas, turismo, mineração e tudo mais, porém, a gente percebe, entrevistando outras pessoas, quando aprofundamos esse debate, as dificuldades até de legislação pelo fato de estarmos aqui na Amazônia, e a gente vê algum tipo de “parasso” para o desenvolvimento de alguns determinados projetos. A gente pode até ilustrar com um caso, por exemplo, histórico, que é a questão da BR 319, esse imbróglio judicial, ambiental, atravessando décadas. Como é que vocês, Biólogos veem essa situação? Eu acredito que vocês estejam dos dois lados, não é? Sempre pensando na vida, na proteção do meio ambiente, mas, como é que vocês enxergam essa necessidade de que nós da Amazônia, temos também de tentar conciliar essa preservação com o desenvolvimento?

FELIPE - Bem, Fred, essa é uma questão muito complexa, até porque já existe uma rodovia, já foi aberta, já existe lá de fato, já foi feito o caminho, e biologicamente, fazendo uma análise, você tem ali um efeito de borda, onde você tem uma incidência de luz ali dentro do perímetro da BR, que não está asfaltado, mas já existe e que atinge a biodiversidade nessa região. Só que o maior problema vai ser o efeito social, porque a partir do momento que você criar uma facilidade, uma logística melhor, a gente sabe que vão surgir novos pontos que ainda não estão ali, de comunidades, que você vai ter ali depois um efeito maior de desmatamento, que vão entrar, vão criar vicinais, vão criando ramais. Isso com certeza vai causar um impacto maior. O problema, Fred, se você for analisar, tem até uma avaliação de um pesquisador que também é Biólogo, Dr. Philip Fearnside, em 1980 e alguma coisa, ele descreveu em alguns estudos que essa questão do aquecimento, essa questão da dificuldade que a gente está vivendo hoje, está sazonalidade da enchente, da seca, em que tem ano que a gente tá seco demais tem ano que está cheio demais. Isso já foi previsto lá em 80, por ele. E justamente ele previu e falou: “se continuar da maneira que estão fazendo, não administrando os recursos naturais, isso vai ficar, talvez, de uma forma irreversível”. E com certeza, se não houver uma boa gestão desses recursos, essa questão da rodovia, que não foi ainda liberado o licenciamento, é justamente porque não se consegue criar um formato de administração que realmente traga a sustentabilidade, em que se garanta essa sustentabilidade. Então esse é um processo de longa discussão, que já é realmente o que você falou, há mais de décadas, mas também tem a questão do viés político que pesa também, e são fatores, que, nós enquanto Biólogos, participamos na área técnica, mas essa discussão política a gente deixa para os políticos.

CAUBY (JCAM) - Felipe, eu queria que você voltasse lá naquela questão da atuação do Biólogo, que eu acho que é importante para quem está nos ouvindo nesse momento, porque, talvez a maior parte das pessoas entenda apenas o Biólogo como aquele professor que está hoje dando aula de Biologia, talvez um ou outro numa instituição como o INPA, por exemplo, mas nós temos várias outras atividades, várias outras atuações do Biólogo.

FELIPE (CRBio-06) - Sim, é como eu falei. Nós temos uma resolução, que é a Resolução CFBio No 227, ela elenca todas as áreas de atuação do Biólogo. São mais de 80 áreas de atuação. É dividida em 3 grandes áreas: biodiversidade e meio ambiente, área de saúde e área de biotecnologia e produção, então, o Biólogo não é somente pesquisador, ele não é somente o professor universitário ou professor do nível básico, ele é um profissional multidisciplinar que pode trabalhar facilmente no setor industrial, no serviço público, no setor privado. Ele tem capacidade e facilidade de criar mecanismos, de empreender, de criar uma empresa, de buscar o empreendedorismo. Hoje o Amazonas possui, como eu falei, essa matriz econômica ambiental que é o setor de produção de alimentos, e eu vejo isso como uma área de atuação muito boa para o Biólogo, desde que ele consiga entender que isso é possível, e eu acho que é uma forma muito boa do Biólogo buscar um espaço dele como profissional.

FRED (JCAM) - Cauby e Felipe, a verdade é que já estamos chegando próximo ao final. Eu queria te agradecer antecipadamente pela tua disposição de participar com a gente e te deixar aberto, se de repente a gente não fez uma pergunta que seja relevante para você se manifestar, tanto para nossa audiência, como também diretamente aos Biólogos que estão na expectativa de ver o que essa nova gestão tem a oferecer ao Conselho. Fica à vontade para se posicionar.

FELIPE (CRBio-06) - Eu queria agradecer, primeiramente, mais uma vez agradecer e dizer que a nova gestão do Conselho Regional de Biologia está aberta a todos os Biólogos. Hoje nós temos uma situação em que vamos trabalhar, justamente, a curto, médio e a longo prazo. No primeiro momento nós estamos fazendo uma avaliação da situação para começar a trabalhar projetos que ajudem a melhorar essa relação Conselho/Biólogo, justamente essa parte da comunicação. A médio prazo nós vamos criar estratégias e a longo prazo estamos em pensamento também de buscar parcerias com instituições que tragam para o Biólogo algum benefício.

CAUBY (JCAM) - Felipe, obrigado, olha, muito obrigado mesmo pela sua presença aqui com a gente. E sempre que o Conselho tiver alguma campanha, alguma coisa que queira divulgar, esteja à vontade, as portas do Jornal do Commércio estão sempre abertas para o Conselho, por que a gente entende também que, como o Fred disse, a questão do desenvolvimento, assim, a gente sabe que tem um papel muito importante o Biólogo nesse caminho, não é? Porque, afinal de contas, são vocês que observam e analisam muitas situações, como você mesmo disse, na área de saúde, do meio ambiente e principalmente, essa questão do setor primário, que é um setor que a gente entende que, com certeza, pode significar uma grande arrancada como alternativa econômica para o desenvolvimento do Estado. Obrigado mais uma vez Felipe.

FELIPE (CRBio-06) – Sou eu quem agradeço, Cauby, eu agradeço aí mais uma vez Fred. Um grande abraço a todos.

 

Foto tela da entrevista no YouTube.

Fonte: https://youtu.be/cxDCSrwV5mA

 

Por assessoria de comunicação do CRBio-06

 

Publicado em 24/01/2022